quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Desorganização

Droga... faltei 4 (!!!) dias seguidos na escola com a promessa de ao acordar estudar o dia todinho e compensar as aulas perdidas, mas não teve jeito, passei o tempo TODO na frente do computador. Que saco! É incontrolável! O mesmo quanto dormir cedo; não consigo, simplesmente. Mesmo quando eu finalmente desligo o pc e me deito, é insuportável a tentação de pegar algo para ler, e só de fato ir dormir lá pelas 7:30 da manha. Não sei o que fazer... Enfim, não tenho estudado, não concretizei meu intercâmbio até agora e me sinto sem rumo. Sabe o que há de mais curioso nisso tudo? É que tenho me sentido muito bem. :)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Minha língua























Desde meados da quinta série eu venho desenvolvendo uma língua própria. Não faço ideia do porquê, mas ela existe, e com ela existe também um sistema de escrita. Tentei passar para o paint algumas noções bácias de como esses sitema funciona, e aqui estão.

domingo, 2 de agosto de 2009

Exemplo de como masturbo minha mente

Gostaria muito de saber no que consiste a paz de espírito, se é que ela existe e quem dirá se é, de fato, benéfica. Vejo-a, por hora, como um estado em que não se sente mais os obstáculos da vida, que de fato deixam de causar dano, e então pode-se seguir a trajetória do tempo sem turbulências. Mas, como é facilmente perceptível, quanto mais fluidamente se vive, mas rápido o tempo passa. Então não seriam os obstáculos da vida aquilo que nos freia, permitindo-nos desfrutar mais do tempo? Dessa forma, viver fluidamente não significa viver bem, ou seja, os obstáculos são, no fim das contas, benéficos e parte integral do mecanismo que a vida faz uso para movimentar-se ao longo da história.
Talvez o que não me permita entender o que é a paz de espírito seja o meu conceito de obstáculo, que agora me parece generalista demais. Devem existir aqueles obstáculos que nos freiam, que simplismente "fazem parte" e aqueles que causam dor sem ganho algum. Existe dor sem ganho algum? Até agora não noticiei vantagem alguma em sentir certas dores tão intensamente e por tanto tempo. Seria insensibilidade minha? E mesmo que seja, qual seria a vantagem de se ter vantagens se não se pode percebê-las? Há algum furo nisso tudo o qual hei de tentar encontrar.
Alguns definem a paz de espírito como a ausência de culpa. Faz sentido. Mas o que é a culpa? De acordo com filosofias por mim recentemente adotadas, a culpa anda lado a lado com o conceito de "pecado". Pecado, para algumas religiões, são proibições pré-estabelecidas e absolutamente inflexíveis que dizem por em jogo bens de valor inextimável, como o destino da própria alma após a morte, quando desrespeitadas. Um sujeito que desrespeita alguma dessas proibições comete um pecado. Ao meu ver, o pecado é o desrespeito às proibições que estabeleço em minha vida para assegurar minha saúde e minha PAZ DE ESPÍRITO; "rédeas" que imponho a mim mesmo. Para mim, são altamente flexíveis. Mas enfim, a culpa é o que se sente quando se comete um "pecado". Será mesmo a paz de espírito composta pela simples ausência de "pecados"? Parece difícil que seja tão simples assim.
Mas pode ser que eu esteja confundindo paz de espírito com felicidade... A paz de espírito é, provavelmente, apenas um requisito para que se possa ALCANÇAR outro estado superior de existência, mais conhecido como felicidade. Agora faz mais sentido; nas gradações ascendentes da existência, a felicidade vem depois da paz de espírito, e a paz de espírito só é alcançada quando não se sente culpa, e a culpa é relativa, pois deve ser usada de forma única por cada indivíduo como medida para que se evite agir autodestrutivamente. A culpa má empregada gera sofrimento de baixíssimo "valor", e consequentemente ocasiona no indivíduo agir autodestrutivamente, afastando-o da paz de espírito tal como da felicidade. Vejo aí um consenso.

Souvenir à-toa

Após um exaustivo dia de puro ócio, encontrava-se aniquilando o que restava de tempo até que caisse em sono diante do computador. Assistir à mudança gradativa dos tons de azul do céu à medida em que o dia ia-se embora, da janela do seu quarto, o angustiava. Mexer no computador resumia-se em tudo que lhe restava fazer além de dormir e estudar, duas atividades as quais ele honestamente não seria capaz de praticar em tal ocasião. E então, muito inexperadamente, todo o tempo que ele disperdiçara online fez-se justificável; um garoto que havia conhecido há um mês atrás e que havia ido a outra cidade em uma viagem, portanto esteve ausente desde então, logou. Disse que voltara definitivamente para a cidade, e que estava com saudades. Que não deixou de pensar nele durante todo o tempo e que ele até esteve em dois sonhos seus, um sem muito nexo e outro cujo bons modos não o permitiam entrar muito em detalhes a respeito. E seguiram conversando noite a fora, a conversa ficava cada vez mais envolvente e a cada segundo reafirmavam algo que já tinha percebido: que tinham, de fato, muito em comum. O Sol já despertava quando decidiram deslogar e ir dormir. Se despediram para nunca mais entrarem em contado, de qualquer natureza, novamente.