segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pois um novo ciclo há de ter começado

Relí meu blog desde o primeiro post hoje, e sabe... na maioria das vezes que eu pegava algo antigo meu para avaliar, eu acabava com o peito pesado e uma sensação de "vivi errado" absurda, mas dessa vez me foi bom. Relembrei de momentos deliciosíssimos que vivi, e me (re)toquei do quanto o tempo tem passado de pressa. Parece que todas aquelas coisas aconteceram ainda ontem! E WOW! Minha vida mudou demais! Tô virando adulto, e isso assuta um pouco. Tenho uma autonomia incomparavelmente maior hoje em dia, o que fez com que minha rotina mudasse DEMAIS. Claro, a meu gosto, só que ainda sim o processo não é plenamente agradável, já que na minha infância/pré adolescência eu vivi sobre regras dos meus pais, e por mais difícil que tenha sido, me acostumei a viver sobre elas.

No geral, senti que no começo as coisas convergiam para um certo ponto, até que tal ponto foi alcançado, estabilizado, e subitamente tudo tomou um rumo assaz contrário, porém nada retrógrado, obviamente.

Voltando ao presente, tenho adquirido um hábito meio chato de ignorar meu relógio biológico e NÃO DORMIR. Simplesmente não durmo mais, a não ser quando o sono é insuportável. Não tenho estudado direito, e sabe o que mais? Não estou nem aí. Não vou dar meu sangue para poder me adequar à essa sociedade a qual não tenho dúvida alguma de que não pertenço. Se eu passar no vestibular, ótimo! Se eu não passar, paciência... E quanto ao intercâmbio, ainda nada.

O fórum yaoi que criei junto com o Milz tem me rendido algumas risadas, e a companhia dos meus amigos tem sido cada vez mais necessária. Fomos no parque de diversão esse sábado e foi mágico! Jamais esquecerei daquele dia. Estive com exatamente as pessoas que mais têm me feito bem esses tempos num lugar voltado apenas à obtenção de prazer não-carnal. IDEAL!

Hoje algo que há um certo tempo já deveria ter acontecido aconteceu, e me bagunçou um pouquinho. A coisa é fútil, porém fundamental. No momento não concluo nada, resta esperar para ver.

É isso... não vou deixar uma última mensagem de otimismo porque agora estou cansado. E que fique claro: apenas porque AGORA estou cansado.

sábado, 5 de setembro de 2009

Oi?

Eu gostaria muito, muito, muito de retratar com a maior precisão e menor quantidade de linhas possível o que sou hoje.

Se eu pudesse modelar a forma em que me sinto (e não a que me vejo) de forma extra-corpória e puramente sinestésica, descrever-me-ía como uma bolha densa em seu interior, porém sublime nas periferias, com indefiníveis objetos submersos em si; dentre eles: plantas, uma quantidade exorbitante de ideogramas chineses - que irradiam carinho -, mapas, bolinhas coloridas, bastões de gel translúcido e colorido, travesseiros suados, pães, e... mesas circulares de ferro pintado de branco. No núcleo - muito pesado, gelado e húmido - sinto textura de terra - inclusive cheiro de terra -, sei que há muito ali enterrado e não vejo receio de revirá-la, porém não o faço jamais. Sinto vapor de água morna e muita, muita saudade. Grande ímpeto de ajoelhar-me por entre a núvem de coisas e permitir que a mesma me recubra e me aqueça. Há uma notória atmosfera positiva. A terra parece fértil e dela brota tudo que eu quiser, inclusive plantas. Muitas plantas. Todas amicíssimas, que crescem e me acariciam as bochechas antes de ascenderem à superfície.

Eu sinto grande saudade de algo que nunca foi. Eu sinto saudade da saudade. Tem cara de tempo perdido, mas eu decididamente não quero acreditar que seja, e minha vontade é lei. A vontade de vomitar meus ossos se foi - e nem é que tenha durado muito. Às vezes tenho vontade de viajar; às vezes de me dedicar ao máximo na minha formação. O que eu quero mesmo é companhia, toque humano. A carne não me alimenta mais de maneira alguma. Eu preciso me alimentar do que há além da carne, eu acho. Não há nada que eu possa fazer por mim; eu dependo de outro(s), e não vejo fraqueza nisso; é natural. Fraqueza seria não admitir. Seria bom se alguém revirasse minha terra, penso eu, e que nela plantasse o que quisesse. Eu não me importaria que depois colhesse tudo que crescesse e pegasse para si, apenas. Nem que esgotasse meus nutrientes e depois me esquecesse, contanto que o fizesse... É essa minha natureza. Ou pelo menos é assim que a sinto no momento.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Bin qi ling

Eu perdi o senso de "rotina" completamente, o que tem me rendido algumas faltas à escola :/ Mas eu tenho estudado bem... se não fosse a ocasional inoperabilidade da internet de casa, poderia dizer que ótimo! Mas enfim... decidi que quero engenharia biotecnológica na UNESP de Assis, e acredito ser essa minha decisão final. Quero muito, muito ir pra Taiwan, também... ah!

zai ti hua ~Mavis fan - Ying Wei