sábado, 7 de agosto de 2010

Sequenciando

Dá pra acreditar que o primeiro semestre da faculdade já acabou e que o segundo já mais que começou?

Dá, sim. O fim do semestre passado foi traumatizante, vou dizer. As provas acabaram comigo. Ok, eu aproveitei MUITO, saí bastante, dei altos petês, pouco me lixei pra faculdade e tomei o que me era merecido; perfeito! Daí nas férias fui para Ribeirão Preto e em suma tudo foi muito bom. Nas primeiras semana eu viajei para Itanhaém com minha mãe e meu irmão. Vi minha avó, minha bisavó, parentes, etc, mas eu estava tão indisposto aqueles dias que quase não aproveitei nada. Beleza. De volta a Ribeirão, o que mais fiz foi passear no centro com o Milz e ir no bendito Penélope. Fui no Tanabata como fiz nos últimos, sei lá, 4 anos atrás, e foi o menos divertido. Tudo bem que vi todo mundo que eu estava morrendo de saudade, mas foi tudo tão normal, tão "como sempre foi". Terá sido infantilidade minha esperar que de alguma forma algo mudasse, ou quiçá esperar que algo tivesse de mudar? Afinal de contas, eu não era infeliz com as coisas como eram. Vai entender...

Aconteceram outras coisas nessas férias que foram muito especiais pra mim. Pra mim. Deram o teor geral ao mês de julho. Aprendi a ter mais "fé" na vida. Entendi melhor o sentido da reciclagem/renovação de enegias e visualizei com mais clareza o fluxo infinito das coisas. Nada morre, tudo muda. Sendo redundante, porém parafraseando Lavoisier, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Mas isso até que não resolve muita coisa. Há, nesse caso, o fator tempo que age de forma irregular e que fode tudo na revisão da maioria das minhas suposições. Mas para quê chegar a uma conclusão se é a imprevisibilidade da vida que mais motiva a vivê-la, não é mesmo?

Quando voltei a Assis senti-me muito motivado com tudo. Tava tudo diferente. As pessoas já se conheciam, eu já sentia saudade de lá, e nada mais me era estranho. Eu já pertencia àquele lugar. As matérias melhoraram, os professores mudaram, enfim. Comecei a fazer cursos de línguas e estou adorando. Também me mudei de casa. Fui morar com um cara de psico e outro de história. A casa é bastante deteriorada, velha e tudo mais, mas a sensação de "liberdade" e "acolhimento" que sinto lá é incomparavelmente maior do que a que sentia na minha ex casa. Sem falar que o aluguel é menos que a metade. Os meninos compartilham do mesmo gosto artístico que eu, muito do ideológico e um deles até da mesma orientação sexual. Só vantagem!

Vê? Estou com ótimos amigos, ótimas perspectivas para o futuro, estabilidade financeira, suprimi muitas das minhas carências emocionais (etc), e acho que agora a única coisa que me falta, falando na maior sinceridade, é sexo todo dia. Beijos.

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