segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sermãozinho metafísico

Os egos não passam de borbulhações na superfície plana entre o nada e a infinidade do logos, que emergem e tão brevemente retornam à sua origem. Sendo o logos infinito, tais borbulhações compoem a inifinidade do logos junto com todo o infinito resto do logos além dos egos. Conclue-se, então, que os egos são delimitações temporárias do logos que formam o conjunto infinito das delimitações temporárias do logos que, de fato, não são nada além do logos em si. O que se aproveita disto tudo? Que não há, por exemplo, distinção entre vida e morte; entre sempre e nunca; entre finito e infinito. Que não há razão para a razão e sequer irrazão para a irrazão. Que não há porque nos esforçarmos para entender aquilo não entendemos, pois tudo que deve-se fazer em relação ao que não se faz já esteve feito des de sempre. Façamos, então, aquilo que nos é tangível, apenas. Somos todos deuses supremos de si próprios e não há nada que esteja além de nós mesmos. A realidade de cada um não existe aparte de sua existência em si. Jamais caia cegamente na subjetividade de projetar ao futuro idealizações para a vida ou de nutrir especulações de como o passado poderia ter sido diferente. Todo agora que há de existir existe e sempre existirá. Aprenda a reconhecer e a viver plenamente o seu agora, não dispendiçando-o com adorações a "agoras" imaginários, mas claro, isto tudo caso tais ilusões não o fizerem bem, como é, freqüentemente, entre a maioria. Tomo base pela maioria não a favor de convenções, mas sim visando a única, e por si só já suficientemente justificável "vantagem" exibida pela mesma quando empregada: a maior abrangência. Sendo assim, quanto aos casos a parte, que saiabam interpretar suas próprias verdades, que de uma forma ou outra, serão sempre simétricas a todas as outras.
Sintetizando muito o que foi dito anteriormente e discursando-o de uma forma mais prática e aplicável ao dia-a-dia: caso você se encontre conflitando com algo comprovadamente imutável perante as suas potências, saiba que o conflito encontra-se no seu próprio ponto de vista, e não no objeto de sua queixa. Muitos já ouviram várias vezes e em diversos lugares o mesmo, e de incontáveis formas diferentes, certamente. Apesar de dificilmente concebidas, verdades absolutas são indestrutíveis e onipresentes.

A felicidade; a positividade, seja qual for o seu semblante, é o padrão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Castration

Não concordo com o sexo. Querendo ou não, ele é sempre polarizado em todas as suas incontáveis vertentes, não excluindo a neutra, que não passa de mais uma polarização. Morro de nojo, mas necessito. O bom subtrai o ruim e o que me resta é a angústia, apenas. Como ser mais claro? Não sei ser homem, não sei ser mulher, não sei ser gay, não sei ser lésbica. Nunca fui nada, senão instavelmente gay. É possivel ser feliz sem o sexo? Se for, mostre-me como. Por favor.


PS.: I'm just kidding. (/brinks)

terça-feira, 25 de novembro de 2008


Imagine que a vida e o mundo fossem perfeitamente exemplificados como um ovo, sendo a vida a gema, e o mundo a clara. O que seria, então, a casca? E quanto ao meio externo?

A sabedoria, algumas loucuras e a morte seriam o martelo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Delikatessen

Hoje na aula fiz 2 poeminhas pensando em meus pais; um para cada um, é claro. Aí vão:

À mon père

Corre, pequeno merecedor.
Deixe que suas lágrimas,
tão densas e viris,
por fim escorram.
Estende teu peito nu ao Sol,
que por gozo nenhum jamais arfou.
Corre nessa praia ensolarada
em direção àquilo que sempre lutou
e, finalmente, pequeno merecedor,
tropece esvaído, gordo e querido
nessa areia quente
e morre, satisfeito, sobre teu mérito.

À ma mère

A primavera brotou
da terra úmida e morna,
cercada por musgos aveludados
e abutres albinos.
Cortavam-lhe as pétalas
rosa salmão, translúcidas
e se quer assistiam as suas delicadezas;
suas raíses tão profundas em si.
A primavera que não dava frutos
viu seus dois, um vingar torto
e o outro florescer azul.
A primavera secou e queimou.

Just updating

Muito do que eu disse no post do dia 28 de Julho não passa de pura inocência. Digo isto por hoje, após quase quatro meses, eu ter percebido o quanto o meu trabalho antigo era ruim, que eu deveria sim ter me preucupado em perder o emprego pelas aulas de redação, pois foi justo o que aconteceu e que meu sonho de mochilar pela europa, apesar de por algum tempo ter parecido tangibilíssimo, hoje já estar bem distante em conta da crise econômica que aumentou o preço do dólar.

Saí do emprego anterior e comecei a trabalhar em uma unidade do KUMON, e este emprego sim, com segurança e experiência, posso afirmar que é PERFEITO. Nele estou sempre aprendendo sobre matemática, português e inglês, pois além de corrigir materiais destas matérias, por trabalhar lá, ganhei um curso de matemática. Lido com crianças e pessoas da minha faixa etária, o que é muito mais confortável. A carga horária é menor que a do emprego anterior (que era das 8:00 ao meio dia, enquanto este é das 8:00 às 11:30), sem dizer que a unidade nunca abre de quarta feira. A unidade é pertinho da minha escola, assim minha mãe pode me levar de carro até lá quando leva meu irmão de manhã na escola, e a orientadora me leva de carro até a escola na hora do almoço. O salário é exatamente igual ao do emprego anterior. E não menos importante, a orientadora, ou seja, minha "chefe": ela é um amor, simplismente.


Mudei de sala, fui para uma muito melhor e estou estudando como nunca!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

En savant...

A questão da fé é mais simples do que fazemos com que ela seja.

(Tá aí, bem como introdução ao texto, uma "talves-ironia" que chega a soar cômica após o texto ser lido)

A complexidade da existência sintetiza-se em, digamos hipoteticamente, um anel ou forma de percurso reiniciável, infinito. Cada parte é indispensável para que a forma mantenha-se íntegra, sendo ela jamais moldável, pois não apresenta começo nem fim. Com a ciência passamos, ou podemos passar, a entender "99,9...%" desse anel. Porém, há uma parte dele que nunca conseguiremos entender (o que qualquer um que já tenha vivido pelo menos uns 15 anos já concluiu, não pela lógica, mas experimentalmente); aí que entram as questões existenciais.

É fato que o anel é contínuo; é fato que há algo que preenche esta lacuna, apesar de jamais conseguirmos entendê-la. E então a fé torna-se útil. Ela serve como uma "prótese" que nos permite preencher essa lacuna para que possamos "acreditar que entendemos" a vida por completo.

A felicidade ou plenitude resume-se em entendermos que vivemos em um plano perfeito, infinito. Tal plano constitui-se da nossa percepção de vida, de nossos conhecimentos e incontestavelmente de nossa fé (seja lá qual a sua natureza) - nosso ego. A quantidade de conhecimento é irrelevante, contanto que exista alguma, e a fé é o que "une" as pontas de tudo formando assim um anel perfeito e infinito. Quanto mais conhecimento, maior o diâmetro do nosso anel; maior a nossa plenitude; maior o nosso ego. Mas, sem a fé, esse anel não se consolida; nosso ego não se estabiliza, ou seja, resultando em todo conhecimento (de todas as naturezas), descartável. Aí está o que chamamos de "estado niilista", quando um sujeito desestrutura seu anel. É o que acontece. Diga-se de passagem que não é, filosoficamente dizendo, impossível que esse anel volte-se a se reestruturar, guiado temporariamente pela inércia do fluxo recém rompido. Assim, quanto mais tempo se passa desde o rompimento, a energia inerte vai se dissipando aos poucos, diminuindo a possibilidade de reestruturação.

Enfim, como vêem, a fé representa o vértice onde a vida começa e termina. O real vértice é intangível a nós, porém ele existe e contribue para o contínuo fluxo do anel, indiferentemente do que seja, pois o que importa é sua existência, apesar de que a certeza da existência deste preenchimento da lacuna impreenchível é quase tão necessário quanto o preenchimento em si, para nós, seres questionadores, sempre dependentes de respostas inteligíveis e absolutamente lógicas.

Aqueles que dizem ser ateus não diferem em absolutamente nada dos religiosos. O que fazem é preencher essa lacuna com um "nada substancial", enquanto os outros preenchem com o que quiserem. Se analizarmos de tal forma, veremos que não há razão em acreditar nem em duvidar de crença alguma; o que importa mesmo é ter uma crença para ser capaz de sintonizar-se perfeitamente com a vida.

De um panorama mais abrangente, pode-se dizer que nossa alma resume-se, representativamente, no centro de um anel oriundo da fração inidentificável do anel, que é onipresente, desta forma: na possibilidade da existência de algo como um fluxo infinito de energia configurado na forma de um "oito". Definimos, desta forma, que existem duas formas de ser pleno: uma "imortal" e outra "mortal". Sem conhecimento, não há necessidade de ter-se uma fé, portanto não há "oito", não há vida consciente, apenas a alma em si; o centro. E com a morte, tudo se acaba e a alma transcede para outra encarnação material para que tenha, novamente, a possibilidade de tornar-se um "oito" estável. Com conhecimento, por mais ínfimo que seja, é necessária a fé para que tudo isso coexista harmoniosamente. Sem essa fé, tudo, após a morte, também se acaba. Os animais vivem praticamente pela segunda possibilidade, pois seus organismos não possibilitam uma grande assimilação de conhecimento, redusindo seus "oitos" a quase nada. Nós seres humanos nascemos com uma possibilidade de "oito" muito mais facilmente expandível, sendo nossos organismos bastante capazes de assimilar uma grande quantidade de informação ao longo da vida, evidenciando um aceleramento no crescimento do "oito" ao longo das transcedências evolutivas. Ao deixarmos a fé, desestruturamos nossos "oitos" e reencarnamos, portanto, como a forma de vida mais simples possível; voltamos a estaca zero. Já os que mantêm seus "oitos" sempre crescentes e estáveis, reencarnam em um plano de vida superior.

Os dogmas, costumes e etc de cada religião não passam de "suportes" para nos manter firmes dentro de cada crença, para que não caiamos jamais em "tentação", ou seja, percamos a nossa ferramenta que preenche nosso buraco no compreendimento da vida, o que comprometeria nossa constância, nossa plenitude. ÓBVIAMENTE, existem aqueles que enchergam tal questão de um plano diferente, e se aproveitam dela para manipular os outros por beneficio próprio ou por pura ignorância mesmo, mas aí a questão já muda completamente de figura...

Observação: Não se esqueçam de que absolutamente TUDO pode ser expressado de infinitas maneiras diferentes, portanto, também pode ser interpretado de infinitas outras maneiras diferentes.

Dica: Auto-engano é um pecado. Viagens metafísicas na maionese são sempre desnecessárias e só nos atolam mais fundo na lama da incerteza, quando levadas a sério.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Empty vaseline bottles

Passei MUITO tempo sem postar aqui. Porém, sinto-me seguro, no direito e felicíssimo em afirmar, mesmo diante de TAL descaso, que SIM, existem motivos MAIS do que satisfatórios para justificar a tudo.

Vou apenas citar os clímaxes dos acontecimentos mais recentes (apesar de que cada um mereça um post extensíssimo mais do que qualquer outro post já anteriormente publicado neste blog) para economizar tempo, nada mais.

Aproveitei cada segundo das minhas férias ao lado da pessoa que amo, viajei para São Paulo (AF) com algumas das pessoas que mais gosto na vida, dormi inúmeras vezes fora de casa, bebi horrores, namorei, fiz amor, ganhei um MP4 em um jogo de azar por R$2,30 (MUUUITA sorte! Irônico, não?), andei muito (a pé e de ônibus), fiquei exausto várias vezes, briguei, engordei, emagreci, ví minha gata querida ter seus quatro filhinhos lindos que estão conosco até hoje, aprendi a cozinhar muuuitas coisas novas, sentí medo, conhecí novas pessoas, fui em várias festas, assistí a vários filmes, fui na parada gay e fiquei o tempo TODINHO encima do trio com 2 dos meus melhores amigos e com meu amor, rí absurdamente, chorei muito também... só não passei tédio!

Criei novas metas, e a principal (pelo menos a que mais tem afetado minha vida até então) é a de juntar dinheiro pra eu mochilar no final do ano que vem pela Europa sozinho (ou com a companhia de pelo menos uma pessoa, mas preferencialmente sozinho). É um sonho antigo meu e para isso, comecei a juntar dinheiro e a trabalhar, mas é claro quer meus pais vão me ajudar a pagar a viajem, né. Emagrecer conta como meta principal secundária.

Ah, siiim! Comecei a trabalhar!!! Meu primeiro emprego é um estágio que consegui pelo CIEE, e é perfeito! Foi facílimo de conseguir, o horário é ótimo, o local é ótimo, as pessoas são ótimas e o salário é ótimo! A única coisa que tá me empacando agora são as aulas de redação de quinta de manhã, que não posso frequentar mais, já que estarei trabalhando nesse horário e que eu não consigo ser dispensado. Mas sei que ainda conseguirei. I'm certainly not worried about it (but maybe I am... ;x).

Verei ele menos... mas teremos mais dinheiro (munny munny ;*) e evoluiremos mais como pessoas, agora.

O futuro é belo e nos aguarda beeem pacientemente!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Bio(s)

(...) that once he wrote these few words about me:

Quem eh o Vine???

Ele eh um cara que tipo assim ---> pah puhm! jah era, você estará encantado por ele(...)... tendeu?

mais ou menos assim:...
tem uma criancinha passeando... comendo um pirulito de morando com brocolis... daih passa um macaquinho... ela diz "eu amo macaquinhos pq eles são lindos... mas eu amo mais meu pirulito de brocolis!"
daih passa o Vine, ela larga o pirulito e sai correndo em direção a ele!!!
deu pra entende agora???

ainda não???????????

como se fosse assim:
"Se Deus, pensando na perfeição do mundo, demorou 7 dias pra criá-lo... logo depois ele teve que começar a criar o Vine... pq deve ter demorado mais ou menos 10 trilhões de anos ^^~"

deu pra entende agora neh???

Criatura amada...

...Alá salve a todos que conhecem seus pontos negativos T.T mas tudo bem... ele vale a pena!




you see, i'm worth it! ^^

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

How to spend your time on writting about 'spending time nowadays'. Here it follows:

Hoje em dia, dependendo de onde se vive, a gama de diferentes atividades disponíveis aos jovens, durante grande parte do seu tempo livre, é bastante limitada. Por conta da violência e das grande distâncias enfrentadas em muitas áreas urbanas do país, muitos jovens encontram-se sem saída ao depararem com o tédio, já que se saírem de casa para fazer o que quer que for, correm sempre o risco de serem-lhes cobrado algo além do que o normal: suas vidas, por exemplo, fazendo com que muitos acabem por se renderem à tentativa de saciar seu tédio em suas próprias residências, ou seja, na maioria das vezes, em frente à tv ou ao computador.

A televisão e o computador são considerados, por alguns, prejudiciais por viabilizarem a distribuição de informação muito facilmente e que, muitas vezes, tratam-se de informação prejudiciais àqueles que a obtem, além de que a utilização desses aparelhos contribuem com o sedentarismo. Porém, ao analizar-mos o quão prejudicial ao jovem são essas atividades neste aspecto, não seria coerente que se tirasse qualquer conclusão, já que os diferentes conteúdos apresentados aos jovens dentro de cada atividade diferente é relativo, considerando que oque os poderia tornar prejudiciais dependeria da interpretação do próprio jovem, e, obviamente, do próprio conteúdo.

Discutir as sub-categorías dos diversos critérios que esta questão pode apresentar é inútil e altamente desconsiderável, quando discutida a questão em sí: o difícil acesso que os jovens de cidades muito grandes e violentas têm à diferentes atividades recreacionais, além das disponíveis em casa
em casa.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Getting out of the closet again

Hoje começa a operação "salvar a vida dos meus pais". Eles precisam de um trauma que os faça abrir os olhos, ah sim! Já deu, não dá mais. Já que ninguém se prontifica, eu que o faça! Pelo bem deles.

o que custa tentar?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Contemplation

As férias já estão acabando... e o que posso dizer? Digo que esse bloco de dias livres de compromissos escolares me foi bastante constante, progressivo, intenso, saudável e... ah! Quem eu tô querendo enganar? Minhas férias foram maravilhosas, cara! Quanta coisa aconteceu... óh! Tem coisa que aconteceu no começo dessas férias e que quando eu paro pra pensar sobre, parece que já faz um semestre que aconteceram ou até mais! Fico feliz com isso...

E é uma época estranha, sabe? Volta às aulas, expectativa com o ano que na prática só começa agora, amigos passando no vestibular e indo embora (coisa que nunca havia me afetado antes, já que eu não tive contato considerável com pessoas de gerações anteriores à de 91), esse desespero por aproveitar ao máximo esse restinho de dias que me restam, enfim...

Acho que vou expressar um pouco da minha felicidade, como já é quase que de praxe aqui, né!? Então, é assim: amigos, amor, paz, sucesso, progreção, e por aí vai... É tanta coisa que nem sei como expressá-las, acho que deveria postar aqui mais freqüentemente, pra que os assuntos não se acumulem dessa maneira. Haha, mas é lógico que não, é óbvio que eu não dou a mínima por manter isso aqui integralmente completo.

Tô feliz e é isso, não vou expecificar minha felicidade mais, seria limitá-la. Quando eu ler isso aqui quero apenas me lembrar de que nessa época da minha vida eu fui feliz, nada muito além disso, qualquer coisa além pode ser inútil ou até mesmo nociva.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Wanmei zhenghuo

And i wasn't any of them, as well...
I'm so far away from it,
for I got no counciousness about the proportions.
Worthless indeed, not to be talked about, not anymore.

"mais il y a logtemps que je t'aime, jamais, je ne t'oublierai"

(...) even though this heavy fluid still burns and loosens a little bit on our newborn bondness, for my own will, not for it's own! Hope you (the other one, the real one) be patiente and help me healing myself. I know you will, you already do.

I'm not conflicting, i'm just remembering...


I feel i still don't belong to him, but that even so he does already belong to me, sometimes. I accept him, he perfectly fits me as the other part of me, so that i guess i do belong to him too... sometimes. I hope so.
Haha, imagine if we did belong to each other! Hahaha...

Now, seriously ignoring all my past experiences and prudently speaking: in fact i do am still getting used to it, and wanna know? I've been feeling myself as completed and stable as i've never dared to do before (or as far as i remember) and it's been rather pleasant :)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

At the brightiest side of the sun

E já se passaram 10 dias dês do dia primeiro deste ano, 10 dias que equivaleriam por bimestres de anos anteriores.

Não tenho feito nada de extraordinário... mas sejamos diferentemente prudentes, e aceitemos que, de certa forma, tenho sim! Sabe, devo alterar de vez esse meu padrão de negligenciar as coisas boas e deliciosas que faço, pelo "pointless" fato de serem boas e se distinguirem em demasia das as outras coisas que faço, já que me parece, até então, ao meu ver de adolescente, homossexual e psicótico, belo.
Ando bastante estabilizado, encaminhado, otimista e "zen". Não que eu nunca tenha sido assim antes, eu sempre fui assim, mas ultimamente tenho sentido um carinho "especial" pela vida, tenho visto a vida de uma forma mais concreta e simples, oque tem evidenciado essas minhas constantes qualidades.

Mas há ainda um buraco em mim, algo bastante fulo e absurdo, ridiculamente corriqueiro. Algo que me inspira, que me motiva, que me rege e que me consome há tempos! E essa coisa já está tão distante de mim, que chega a ser irracional o fato de ela ainda me afetar. Isso se não considerarmos o absurdo de ela um dia ter me afetado. Ela me tortura, me confunde e me bloqueia. Seria caso de psicólogo? Eu não entendo, ninguém entende... não passo um dia se quer sem que essa coisa me afete de alguma forma. Eu tento superá-la dia após dia sem ceçar, e nunca chego lá, pois creio eu que ela faz parte de mim, que ela está integramente ligada a mim, mas eu não a ela... talvez essa coisa seja nada além de um "alterego" que eu criei encima de um coitado, como em um dia eu já tive certeza.

Gostaria, do fundo do meu coração, de dar um basta nisso tudo, mas eu estou sozinho, a culpa é toda minha e não há nada, nada MESMO que possa ser feito... sinto-me sem solução, ainda que consciente de que pra tudo há uma solução, ou seja, sinto-me ridículo, nada muito além de ridículo.
Talvez eu precise conhecer melhor essa coisa, e assim, encontrar algo nela que permita que eu me distingua dela, ou que me una a ela de vez! Mas ela já é bastante inacessível, não completamente, mas a imensa barreira que a mantem longe de mim é composta de diversos fatores, incluindo meu orgulho e o bom senso da coisa: duas coisas de respeitosa notoriedade! Logo, não sei oque fazer, não sei oque pensar, não sei de nada... estou preso, e fim.

Agora ignorando meu lado adolescente, homossexual e psicótico, devo apontar o fato de estar suficientemente e verdadeiramente ligado a pessoas que me fazem o bem, que eu me identifico e que me fazem feliz. Pessoas incríveis, devo dizer... maravilhosas, que têm me surpreendido demais nos últimos dias. Me sinto bastante satisfeito! E há também uma pessoa alheia que ao longo de toda minha vida eu tenho conhecido, e que só agora eu aprendi a apreciá-la tão adequadamente quanto nunca (ou pelo menos tanto quanto minha memória ainda mantém registrado): eu mesmo! Gente, eu sou incrível, prontofalei. Nunca parei pra analizar bem, mas é claro que a força do meu pensamento é muito forte; eu consigo tudo, tudo que eu REALMENTE desejar, tudo! Haha, talvez eu mereça mesmo... (ah, a minha baixo estima é eternamente evidente, nunca deixe que eu ou que qualque outro ser se esqueça disso) E eu me amo, e fim!

*sente-se a se libertar aos poucos de seu maldito alterego que o consome, e portanto, sente-se esperançosamente feliz*

PS.: Contradições, watch out!