quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

At the brightiest side of the sun

E já se passaram 10 dias dês do dia primeiro deste ano, 10 dias que equivaleriam por bimestres de anos anteriores.

Não tenho feito nada de extraordinário... mas sejamos diferentemente prudentes, e aceitemos que, de certa forma, tenho sim! Sabe, devo alterar de vez esse meu padrão de negligenciar as coisas boas e deliciosas que faço, pelo "pointless" fato de serem boas e se distinguirem em demasia das as outras coisas que faço, já que me parece, até então, ao meu ver de adolescente, homossexual e psicótico, belo.
Ando bastante estabilizado, encaminhado, otimista e "zen". Não que eu nunca tenha sido assim antes, eu sempre fui assim, mas ultimamente tenho sentido um carinho "especial" pela vida, tenho visto a vida de uma forma mais concreta e simples, oque tem evidenciado essas minhas constantes qualidades.

Mas há ainda um buraco em mim, algo bastante fulo e absurdo, ridiculamente corriqueiro. Algo que me inspira, que me motiva, que me rege e que me consome há tempos! E essa coisa já está tão distante de mim, que chega a ser irracional o fato de ela ainda me afetar. Isso se não considerarmos o absurdo de ela um dia ter me afetado. Ela me tortura, me confunde e me bloqueia. Seria caso de psicólogo? Eu não entendo, ninguém entende... não passo um dia se quer sem que essa coisa me afete de alguma forma. Eu tento superá-la dia após dia sem ceçar, e nunca chego lá, pois creio eu que ela faz parte de mim, que ela está integramente ligada a mim, mas eu não a ela... talvez essa coisa seja nada além de um "alterego" que eu criei encima de um coitado, como em um dia eu já tive certeza.

Gostaria, do fundo do meu coração, de dar um basta nisso tudo, mas eu estou sozinho, a culpa é toda minha e não há nada, nada MESMO que possa ser feito... sinto-me sem solução, ainda que consciente de que pra tudo há uma solução, ou seja, sinto-me ridículo, nada muito além de ridículo.
Talvez eu precise conhecer melhor essa coisa, e assim, encontrar algo nela que permita que eu me distingua dela, ou que me una a ela de vez! Mas ela já é bastante inacessível, não completamente, mas a imensa barreira que a mantem longe de mim é composta de diversos fatores, incluindo meu orgulho e o bom senso da coisa: duas coisas de respeitosa notoriedade! Logo, não sei oque fazer, não sei oque pensar, não sei de nada... estou preso, e fim.

Agora ignorando meu lado adolescente, homossexual e psicótico, devo apontar o fato de estar suficientemente e verdadeiramente ligado a pessoas que me fazem o bem, que eu me identifico e que me fazem feliz. Pessoas incríveis, devo dizer... maravilhosas, que têm me surpreendido demais nos últimos dias. Me sinto bastante satisfeito! E há também uma pessoa alheia que ao longo de toda minha vida eu tenho conhecido, e que só agora eu aprendi a apreciá-la tão adequadamente quanto nunca (ou pelo menos tanto quanto minha memória ainda mantém registrado): eu mesmo! Gente, eu sou incrível, prontofalei. Nunca parei pra analizar bem, mas é claro que a força do meu pensamento é muito forte; eu consigo tudo, tudo que eu REALMENTE desejar, tudo! Haha, talvez eu mereça mesmo... (ah, a minha baixo estima é eternamente evidente, nunca deixe que eu ou que qualque outro ser se esqueça disso) E eu me amo, e fim!

*sente-se a se libertar aos poucos de seu maldito alterego que o consome, e portanto, sente-se esperançosamente feliz*

PS.: Contradições, watch out!

Um comentário:

The emancipation of Delber disse...

mesmo não nos falando....adoro seus comentarios, são espertos e de alguma forma diferentes na forma como vc ve as coisas!!como vc lida!!!vc é vc e ngm muda!!admiro isso!!

abraços!! de alguem q espera um dia ser seu amigo!!!=]!